Numa tarde soalheira, depois do almoço, no meio daquela conversa que se demora entre os cafés, a preguiça e a placidez, surge uma memória:
"Aquelas tardes bem passadas no Alentejo, em que toda a família se entretinha a jogar o jogo do burro com malhas de metal ou moedas de 50 centavos". Velhos e novos trocavam histórias e anedotas enquanto disputavam os pontos dos jogo.
Pois não era nem cedo nem tarde. Com a Oficina ali a uns metros, de uma tábua de sobra refizemos o jogo e com uns restos de ladrilhos que tínhamos à mão começamos a disputa.
Chamamos os pequenos a participar, que se entretiveram a experimentar (vá, demos meio metro de avanço), a contar os pontos e a servir de árbitro. Um ponto para o artesanal, zero para a tecnologia!
Assim criamos o novo Jogo do Burro, que vêm na imagem. Aproveitámos a madeira, damos-lhe um toque pitoresco e assim se recupera um jogo tradicional!
Como se joga:
O suporte tem uma inclinação, para dificultar a afixação das moedas (ou outra peça que prefiram para atirar), que escorrega lentamente por ele.
Se ficar na linha, a pontuação não é contabilizada. Se ficar na "casa", recebem a pontuação correspondente. Se cair pelo orifício do 100, recebem a pontuação máxima.
Cada jogador tem 5 tentativas à vez (vão adicionando a pontuação que conquistam), até alcançar uma pontuação máxima/ número de jogadas acordado. A distância ao alvo pode ser combinada entre os jogadores
É o jogo ideal para reunir toda a família (é intergeracional), treinar a pontaria e o cálculo mental!
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