Este poliedro tem duas bases, congruentes e paralelas: o João e a Marta. O João brincava "às carpintarias" no pré escolar. Diz que não havia medo de serrotes e martelos. E que o bichinho da madeira e das construções nele ficou, até hoje. Como uma carraça - que também teve, de estimação, by the way. Mas isso é outra história, que ele não quer contar. A Marta brincava ao teatro. Ainda brinca, mas entretanto preferiu a educação. Diria que também tem o bichinho, se gostasse dessa expressão. Por isso o Prisma tem vários lados. Mais didáticos, menos didáticos. Mais geométricos, menos geométricos. Mais toscos, menos repetíveis. Muitos carros, camiões, tratores, muitos fantoches, bonecos e cenários. Mas não fazemos discriminação de género nem idades. O que fazemos dedicamos e adaptamos a todos, é só escolher o ângulo. Apesar do que fazemos surgir do nosso gosto pessoal, gostamos que nos façam pedidos especiais, que nos desafiem. O Prisma. Um pouco irregu
O excesso de estímulos impede que a criança, na primeira infância, se conecte com aquilo que perceciona. Por isso a pedagogia Waldorf, por exemplo, defende os brinquedos feitos de materiais naturais e duradouros. Para que a criança os possa explorar em profundidade e criar vínculos, enquanto se processa a organização sensorial e cognitiva. Devem também ser esteticamente apelativos, mas simples, com alguma abstração - para dar espaço à imaginação.